Fala !

Salve !

Fiquei sabendo ontem meio que de madrugada, então por isso somente hoje venho aqui brindar os 70 anos de Ney Matogrosso, comemorados neste dia 1º de Agosto. Bem, confesso que não sou fã das músicas que ele apresenta atualmente, mas sua contribuição para a música brasileira é inegável e inestimável desde que ele apareceu, naquela revolução chamada Secos e Molhados.

E é este o foco deste post. O cara era riponga, meio nômade e vivia de artesanato. Assim como muitos, criticava o sistema e vivia a contra-cultura. De repente se viu no olho do furacão, após ser convidado a integrar a banda por João Ricardo, através de uma indicação.

O Secos e Molhados foi inovador em vários aspectos, bebendo nas poesias de Vinícius de Moraes, Oswald de Andrade, Fernando Pessoa e incorporando ao seu som único. Uma mistura de estilos, desde o progressivo (Primavera nos Dentes e Delírio) até a música popular portuguesa (O Vira), passando por um hard rock maluco (O Hierofante) e chegando a obras-primas como Sangue Latino e Rosa de Hiroshima.

Entre os grandes feitos do grupo está um show no Maracananzinho, quando 90 mil pessoas ficaram de fora, enquanto o estádio comportava sua lotação máxima de 30 mil lugares.

O grupo, infelizmente não durou mais que dois anos e, por desentendimentos se separou ainda em 1974, pouco depois do lançamento do segundo disco.

Recentemente assisti Ney Matogrosso no Altas Horas e, na ocasião poucos meses antes de completar 70 anos, ele provou que sua voz está mais firme que nunca:

A música chama-se Fala e é dos Secos e Molhados.

Fonte para embasamento: http://pt.wikipedia.org/wiki/Secos_%26_Molhados

É isso aí... a idéia é essa !

Alfredo

Os Impublicáveis