Humberto Gessinger

Salve !

Sou fã dos Engenheiros do Hawaii... do bom e velho Engenheiros, com sua formação clássica: Humberto Gessinger (baixo e voz); Carlos Maltz (bateria) e Augusto Licks (guitarra). Minha opinião é que depois que o Augusto Licks saiu, a sonoridade e a melodia da banda acabou. Ainda que as letras do Humberto continuassem "afiadas" como sempre.

Na última quinta-feira, Humberto Gessinger esteve em Joinville para o lançamento oficial e noite de autógrafos de seu segundo livro "Mapas do Acaso". Rolou um bate-papo muito bacana com o público e ele mostrou-se atencioso a todos. Respondeu todas as perguntas sem qualquer problema, inclusive a minha: "Qual é seu relacionamento atual com Augusto Licks ?". Ele foi sincero e direto em suas respostas, sem falso moralismo nem qualquer intenção de maquiar as palavras.

Com relação à minha pergunta, ele disse que nunca mais falou com o Augusto, mas que o admira muito, que ele é um grande músico. Comentou que o Augusto é mais analítico, que quando mostrava uma música a ele, ele ficava contando os compassos no braço da guitarra. Já o Carlos Maltz era mais visceral e tal. Legal ele falar isso, porque realmente era a imagem que o grupo passava.

Ele comentou do primeiro show que ele tocou baixo, que pasmem os mais novos, foi no Ginásio Ivan Rodrigues, aqui em Joinville, em 1987. Sim, o Ivan Rodrigues era "o" local dos shows aqui em Joinville.

Perguntado sobre planos futuros, Humberto respondeu que ainda está tudo em aberto. Não há decisão sobre Engenheiro, Gessinger Trio ou Pouca Vogal. Mas que a vontade é de continuar nos palcos.

Ótimo, porque ele é daqueles que nos fazem ter orgulho e dizer que sim, temos pop-rock de qualidade no Brasil.

É isso aí... a idéia é essa !

Alfredo

Os Impublicáveis