Eric Clapton - A Autobiografia

Salve !

Recomendação indispensável para quem gosta de uma boa leitura sobre a história do Rock: "Eric Clapton - A Autobiografia". O Deus da Guitarra não economiza palavras e nem as censura quando conta sua história de vida neste fabuloso livro.

Desde sua infância pobre no interior da Inglaterra, passando pelas dificuldades em aprender guitarra, seu início musical, bandas, drogas, alcoolismo, perda do filho, Clapton resume em um livro o que sua vida é realmente: um bom blues.

Separei alguns trechos para dar água na boca:

"(...) Claro que se tratou de colocar o carro adiante dos bois, porque eu não sabia nem afinar um violão que dirá tocar. Não tinha ninguém para me ensinar, de modo que tratei de aprender por mim, o que não foi uma tarefa fácil.

" (...) Meu método de aprender era bem básico: eu tocava junto com o disco que queria imitar em quando achava que tinha algum domínio, gravava no Grundig (gravador) e ouvia. Se soasse como o disco eu ficava satisfeito.(...)"

"(...) Ao retornar a Nova York em outras visitas, costumava seguir par o Village com Jimi Hendrix, e íamos de um clube para o outro, só nós dois, e tocávamos com quem quer que estivesse no palco naquela noite. Nos levantávamos, fazíamos uma jam e arrebentávamos. (...)"

"(...) Jamais conheci Stevie Ray Vaughan direito. Tocamos juntos uam poucas vezes, mas bastou para permitir ligá-lo a Jimi Hendrix em termos de comprometimento. Ambos tocavam com tudo de si, cada vez que pegam seus instrumentos era como se não houvesse amanhã (...). Escutar Stevie na noite de sua última apresentação aqui na terra foi quase mais do que eu pudesse agüentar e me fez sentir como se não houvesse mais dar a dizer. Ele disse tudo.(...)"

"(...) tinha que pensar no leilão das guitarras. Escolhi cem guitarras da minha coleção(...). As guitarras, na maioria, Martins, Fenders e Guibsons, eram todas instrumentos clássicos, não necessariamente artigos de colecionador, apenas guitarras que eu gostava especialmente de tocar e que havia catado ao longo de minha carreira, muitas vezes em brechós, casas de penhor e lojas de instrumentos usados.(...)"

Tem mais um milhão de passagens excelentes, mas daí eu teria que copiar o livro inteiro.

É isso aí... a idéia é essa !

Alfredo

Os Impublicáveis